sábado, 24 de outubro de 2015

SEM AULAS HÁ UMA SEMANA, ALUNOS TEMEM FECHAMENTO DA FACULDADE DE ARUJÁ (FAR)

A Faculdade de Arujá (FAR) que oferece cursos de Administração e de Pedagogia está sem aulas desde o dia 15 de outubro. Os alunos foram comunicados a comparecer na faculdade somente no dia 26 de outubro. Entretanto, o retorno pode não significar o reinício das aulas, os alunos tem essa dúvida, tendo em vista que a Faculdade estaria com muitas dívidas. Na verdade, alunos, professores e funcionários estão preocupados e apreensivos com o futuro da faculdade. Eles temem o fechamento da FAR e a transferência dos estudantes para faculdades de outras cidades da região.

De acordo com os alunos, como os diretores não explicaram o motivo da suspensão das aulas, nem publicaram uma nota ou um comunicado oficial, ninguém sabe de fato o que está ocorrendo. O BLOG do ROCHA conversou com três estudantes da FAR, uma delas, a Leide Rose, 39 anos, que está no primeiro ano de pedagogia. Ela disse que a faculdade estaria com muitas dívidas, e que não está pagando os funcionários há três meses. Leide Rose falou também que os professores não teriam recebido o último 13º salário, e qualifica de greve dos funcionários e dos professores o que está ocorrendo na FAR. Leide Rose relatou ainda, que não sabe o número de estudantes que estão matriculados na FAR, mas ela estima em mais de 200 alunos.

“Estou indignada com as atitudes dos sócios (da faculdade). Eles não estão preocupados com os alunos, uma semana sem aulas acarreta perda de conteúdo. Estou apreensiva com a possibilidade do fechamento da FAR, pois já falaram até em transferência de alunos para outras faculdades da região. Sou cadeirante, já é uma dificuldade ir todos os dias para as aulas de ônibus, seria impossível estudar em outro município”, desabafou a Leide Rose. Ela acrescentou que os professores são ótimos, e disse que a maioria dos estudantes da FAR é bolsista, eles (direção da FAR) recebem o dinheiro do governo federal. “Os professores e funcionários da FAR merecem ser respeitados e valorizados e os alunos também”, disse a Leide Rose.

Aluna de Pedagogia da FAR, Patrícia Aparecida de Souza, 33 anos, relatou que a paralisação das aulas é em virtude de desentendimento dos sócios. “A Faculdade foi vendida e os novos donos não querem assumir dívidas dos proprietários anteriores. A gente está sabendo que foi realizada uma reunião extraordinária com os antigos e novos proprietários para resolver o impasse. As aulas foram suspensas no dia 15 de outubro com a promessa de voltar no dia 26”, disse a Patrícia.

“Está todo mundo preocupado, ansioso, as pessoas falam até no fechamento da faculdade, teve aluno que saiu chorando quando recebeu a notícia da suspensão das aulas. Apesar de ser uma Faculdade privada, temos que valorizar a FAR, que é a única do município de Arujá”, disse a estudante de Pedagogia Érica Guilherme, residente do bairro Arujámerica.

Érica disse também que os professores são maravilhosos, são competentes e que eles também são vítimas do que está ocorrendo na faculdade. Os alunos estão em compasso de espera. No dia 26 de outubro, quando retornarem à FAR, todos esperam receber uma boa notícia, essa é esperança dos alunos. A reportagem tentou um contato com a administração da FAR durante três dias. Os telefones fixos tocam e ninguém atende. Na foto, Leide Rose.


A matéria está no Blog do Rocha: www.rochaalencar.blogspot.com 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MINHA HISTÓRIA DE VIDA

MINHA HISTÓRIA DE VIDA

Me chamo Leide Rose B. de Souza, tenho 39 anos, sou casada, mãe, faço faculdade de Pedagogia, professora de artes, voluntária em escola como profª de crochê e Libras, articulista, organizo eventos sociais em Arujá e sou cadeirante há 10 anos.
Deixei de andar em 2005 após um dia comum de trabalho foi dormir e ao acordar não mais consegui levantar da cama, foi um susto muito grande, um desespero de querer sair dali e não conseguir, mas todos os meus esforços estava sendo em vão eu não tinha nenhuma força para me mexer.
A partir desse dia minha vida literalmente mudou da noite para o dia eu que sempre fui independente e cuidava de todos os meus afazeres estava dependendo de todos para as mais simples atividades que se possa realizar, nessa época eu estava prestes a me casar e me casei na certeza que tudo seria passageiro que logo voltaria andar, os dias, os meses, os anos foram passando, novos tratamentos em busca de respostas se iniciaram, dia após dia uma esperança de acordar e pensar que tudo aquilo era apenas um sonho e após 05 anos de tratamento intensivo a equipe médica chega à conclusão que não havia mais o que se fazer todos os recursos possíveis já haviam sido realizados e não houve um diagnostico fechado do que eu tinha.
Foi então que eu me vi diante de duas alternativas: - desistir ou lutar. Muitas vezes me senti sem forças e cansada de tudo, porém em outras me senti tão forte quanto o tempo que eu andava e essa força que vem de Deus me moveu a lutar diante da minha nova realidade sentida no dia a dia em relação à acessibilidade, ou melhor, a falta dela por onde eu passava foi então que iniciei alguns trabalhos sociais em Arujá um deles é a TARDE DE VIVÊNCIAS EM ARUJÁ que iniciou em 2013 através de uma conversa informal com um amigo, resaltando que todo dia 21 de setembro se comemoram o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência e a partir desse momento nascerá o desejo de se comemorar essa data. A data foi instituída para promover a conscientização da sociedade e dirigentes sobre as ações que necessariamente e urgentemente precisam ser tomadas para a realização do aumento da qualidade de vida daqueles que lutam a cada dia mais pelos direitos humanos igualitários. Por isso, a luta não se baseia apenas na melhoria das calçadas e rodovias públicas. Mais do que acessibilidade física, busca-se transpor barreiras e dar condições para que tenham acesso à cultura, lazer, educação e principalmente ao mercado de trabalho, terminando de vez com o preconceito ou qualquer tipo de discriminação.
A Tarde de Vivência é um evento social que tem o importante papel de proporcionar entretenimento, diversão e informação com o desenvolvimento humano por meio de uma relação individuo/deficiente com a sociedade, com a família e consigo mesmo, aumentando a autoestima para enfrentar em igualdade os desafios da sociedade contemporânea e assim, proporcionando a cada pessoa a oportunidade de sentir na pele por alguns minutos uma limitação e passar a fazer uma reflexão sobre o dia a dia o outro projeto social é a LENTE INCLUSIVA que tem como objetivo de reunirmos pessoas com deficiência ao ar livre e proporcionarmos a elas uma tarde de princesas e príncipes com uma sessão de fotos, pois as fotos tem a magia de transportar as pessoas para diversos lugares, eternizar momentos em que olhamos com outros olhos, com um olhar de quem venceu obstáculos e assim nos motivando a superar outros. Também sou voluntária em escolas ensinado Libras e crochê do qual é uma grande honra para mim o melhor de tudo é ver o quanto é possível fazer a diferença, cada momento é uma conquista, uma satisfação, quanto mais me envolvo, mais me apaixono.
Hoje eu tenho a certeza que minha vida mudou e graças a Deus para melhor chego a olhar para trás e ver quanto tempo eu perdi com coisas fúteis quando eu andava e hoje busco não mais perder tempo com isso, pelo contrário procuro me dedicar ao máximo a quem realmente precisa. Sou muito grata a Deus por tudo que sou.
Essa é a minha história de vida.




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mensagem

Pare de olhar para os problemas e olhe para o SENHOR!
Creia e tome posse das Promessas d'Ele!
Quantas vezes o SENHOR fala conosco e estamos tão focados em "nossos" problemas e preocupações que não conseguimos ouvi-Lo?
Amados, Deus pode falar através de várias maneiras.
Não fique olhando apenas para o problema que você está passando.
Lembre-se:
Esse problema não é seu, se você ficar dizendo que ele é seu, ele realmente será e parecerá impossível sair dessa situação.